MEGA-RS
UM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL DINÂMICO APLICADO AO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.55532/1806-8944.2018.39Palabras clave:
Modelos EGC, Economia Regional, Teoria EconômicaResumen
estado do Rio Grande do Sul há décadas enfrenta problemas estruturais em suas finanças. Recentemente insuficiências de caixa deixaram mais claros desequilíbrios orçamentários amplamente influenciados por problemas previdenciários e de dívida pública. Tal situação motivou a construção de uma ferramenta de análise das finanças públicas estaduais para o longo prazo, tendo como base a modelagem de Equilíbrio Geral Computável, metodologia que possui grande capacidade de captar efeitos de choques exógenos sobre diversas variáveis da economia estudada. A base teórica subjacente ao modelo é a aplicação dos Ciclos Reais de Negócios, especificamente no seu componente gerador de choques relacionado às finanças públicas. Tal teoria identifica os governos como agentes geradores de choques que produzem efeitos reais sobre toda a economia e busca compreender como os indivíduos decidem coletivamente ajustar as políticas fiscais em resposta aos choques. Como subproduto, a adaptação da modelagem à economia gaúcha possibilitou a estimação de uma Matriz de Insumo Produto do Rio Grande do Sul para o ano de 2011 com a abertura adicional de vetores de despesas e receitas estaduais. Para exercício de simulação no ferramental teórico e empírico desenvolvido, foram simulados choques na despesa pública estadual, envolvendo saúde, educação e previdência. Nas simulações efetuadas, o modelo mostrou-se robusto em suas projeções de médio e longo prazo, produzindo resultados coerentes com a teoria econômica e com outros estudos similares, mostrando possuir dinâmicas suficientes para permitir rastrear, ao nível micro, os fenômenos do ciclo de negócios que são assumidos nas previsões macro a partir de três cenários de interesse para as finanças públicas gaúchas.
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